sábado, 27 de julho de 1996

MIRANTE DO INFERNO - PNSO/RJ





Saímos do Rio de Janeiro em direção a Teresópolis e chegamos na entrada do Parque por volta das 7:30h da manhã. Após resolver a burocracia para entrada no parque, seguimos de carro até a Barragem, onde estacionamos o carro e iniciamos nossa aventura por volta das  8:30h.
O  caminho mais utilizado para o Mirante do Inferno é o mesmo que da acesso a Pedra do Sino. Seguimos subindo e fizemos a primeira parada na Cachoeira do Véu de Noiva, depois passamos pela Cachoeira do Papel,  local do antigo Abrigo 2 e chegamos em nossa segunda parada, o antigo abrigo 3, onde existe um convidativo gramado par um bom descanso. Ali, aproveitamos para fazer um lanche. Neste local, na parte de trás existe um belo mirante de onde se vislumbra um cenário com belas montanhas. Ficamos ali durante alguns minutos e continuamos a subida, agora bem mais suave até a Cota 2000,  onde deixamos a trilha que segue em direção a pedra do Sino e pegamos uma à esquerda que vai para a Pedra da Cruz e logo em seguida a direita descendo para o "Vale das Orquídeas". Logo chegamos num mirante, onde vislumbramos uma vista alucinante do caminho. Continuamos descendo até chegarmos ao ponto onde provavelmente deu no nome ao
caminho. Só estavam faltando orquídeas, hehehehehehe, nem sinal delas.
O caminho a partir deste ponto a trilha ficou mais difícil, porém melhor, com mais adrenalina, e é disso que a gente gosta. Cruzamos riachos, trepamos pedras e finalmente chegamos ao “Acampamento Paquequer”, uma pequena clareira que serve de base para quem vai escalar a Agulha do Diabo(2.050m de altitude) em dois dias. Dali subimos novamente uma trilha bem fechada até chegarmos a um Bloco de Pedra, subimos mais um pouquinho até chegamos a beira de um penhasco e foi só contornar uma pedra a esquerda e subir pelo lado oposto para estarmos no cume do Mirante do Inferno. Levamos cerca de 4:30h de caminhada para alcançar nosso objetivo.
O tempo estava lindo, a visão deste ponto é divina, com a Agulha do Diabo bem a nossa frente, que foi eleita uma das escaladas mais espetaculares do planeta,  além  de poder ver  olhando para trás, depois do vale onde desce o Paquequer, a Pedra da Cruz, o Queixo, Nariz, Verruga e Capucho do Frade em diferentes ângulos. É muito confortante também  ouvir desse local o som dos rios Paquequer de um lado e do outro, o Soberbo, bem depois da Agulha, seguindo seus cursos normais rumo montanha abaixo. Realmente um visual de tirar o fôlego,  e aproveitamos este cenário para muitas fotografias,  e depois do  lanche, resolvemos descer, e assim caminhamos de volta.  
Este Mirante fica entre as pedras São João (2020 m)  e São Pedro, e  da “Cota 2000” a ele está o Caminho das Orquídeas, trilha aberta em 1965 para facilitar o acesso a Agulha do Diabo. O trecho tem aproximadamente um quilômetro, mas não é fácil de ser percorrido pelo desnível do terreno, pela umidade causada por várias quedas de água, que mais abaixo se juntam para formar o principal rio de Teresópolis.
Para chegar ao mirante, caminhamos aproximadamente 10 quilômetros, passando por uma das trilhas mais interessantes da região, cortada pela nascente do rio Paquequer. E só para lembrar entre a Cota 2000 e o mirante encontramos três bifurcações , umas mais óbvias, outras nem tanto, mas na ida, seguir sempre a direita, e na volta, a esquerda. Esta trilha foi uma fascinante e inesquecível perambulada. Sinceramente um dia para ficar para sempre em nossa mente.








sábado, 1 de junho de 1996

PICO DO SÃO PEDRO - PNSO/RJ


Em junho de 1996, Eu e o Herbert partimos bem cedo em direção a Teresópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro onde fica o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Chegamos na portaria do parque por volta das 07:30 da manhã, onde encontramos o restante do grupo e com nossos ingressos comprados na portaria do Parque Nacional, reenchemos  um formulário com os dados de contato de cada integrante do grupo, além de assinar um termo de responsabilidade. Para esta trilha não existe a necessidade de contratar um guia profissional, mas é sempre recomendável contar com a presença de alguém no grupo que conheça o caminho e que tenha experiência neste tipo de atividade.
Seguimos de carro até o final da estrada, e estacionamos na Barragem Beija-flôr onde começa a trilha. Da portaria do parque até este estacionamento existe uma subida com cerca de 3 KM de extensão e se você não for de carro, prepare-se para encarar essa subida pelo asfalto. Nosso objetivo era alcançar o topo da Pedra de São Pedro com seus 2160 metros de altitude localizado no Parque Nacional.  E para isto seguimos a mesma trilha em direção a Pedra do Sino. É uma trilha extensa, com 13 Km, somente ida, levamos mais de 5 horas para atingir seu cume. Cerca de 90% do acesso a pedra é feito pela trilha da Pedra do Sino, e durante a caminhada podemos observar diversas espécies de plantas com belíssimas flores e animais silvestres, tudo isso devido a grande biodiversidade existente na Serra dos Órgãos, alem de paisagens deslumbrantes como a da Cidade de Teresópolis e da cadeia de montanhas do Parque Três Picos em Nova Friburgo. Pudemos também observar a variação do tipo de vegetação que existe no início da trilha e aquela que encontramos após passar dos dois mil metros de altitude. A floresta dá lugar a uma paisagem composta por campos de altitude.Tudo muito mais baixo do que as enormes árvores encontradas no início da trilha.
Depois de muito subir chegamos a um local conhecido como “Cota 2000”, continuamos até o  abrigo quatro próximo a Pedra do Sino e depois pegamos outra trilha que tem acesso na Pedra da Baleia que nos levou até o amplo cume rochoso do São Pedro. Sentamos para descansar e comer algo e depois explorar toda área do topo, de onde vislumbramos cenários espetaculares como a Agulha do Diabo, 110 metros mais abaixo. Devido a proximidade, pode-se conversar com escaladores que estejam em seu cume. Observamos também outras belas montanhas da bela Serra dos Órgãos. Também é possível chegar ao cume do São Pedro escalando. Nesse caso, seguir através do Caminho das Orquídeas.
Depois de muitas fotos retornamos ao caminho de volta e chegamos até a porta do parque com mais uma missão cumprida.










segunda-feira, 8 de abril de 1996

PEDRA BONITA 3


Terceira conquista da Pedra Bonita em abril de 1996.
Ver relato da trilha em Pedra Bonita, abril de 1993.
Eu e Juju, ao fundo Cabeça do Imperador

Thiago no cume

Juju no cume

Shirley e Juju no cume

Galera no cume

Farnel no cume