segunda-feira, 14 de abril de 2008

GEISERES DEL TATIO - DESERTO DE ATACAMA / CHILE


Acordamos as 3:00 horas da manhã e saímos as 4:00 horas num micro ônibus em direção aos Geiseres del Tatio, a 90 Km de distância e a 4.300 m de altitude, bem na base do vulcão Tatio, para observar de perto esta impressionante manifestação de atividade vulcânica. Existem poucos lugares no planeta onde a energia geotermal é visível ao homem. No caminho por uma estrada de terra encontramos várias vans indo na mesma direção, o que provocava muita poeira, e ainda no escuro podemos perceber muitas montanhas com seus cumes cobertos de neve. Chegamos no parque ainda de madrugada, no local fazia um frio terrível, com uma temperatura aproximada de 11º negativos, gente nunca senti tanto frio assim na vida. Pagamos para cada um 3500 pesos chilenos de entrada e nos dirigimos para o local onde ocorre o espetáculo. Na exata hora que o sol começa nascer, é que começa a parte mais espetacular do programa: são centenas de gêiseres soltando fumaças e jatos de água quente com mais de 80º C, que alcançam alguns metros de altura. Em alguns dias os jorros de água alcançam quase 10 metros de altura, enquanto os jatos de vapor e lama borbulhante são constantes. O campo geotérmico é extenso, e por todos os lados que olhávamos víamos turistas, centenas deles no meio de fumaças e jatos, um cenário simplesmente indescritível. Depois de explorar o local e tirar muitas fotos, foi servido no local o desayuno em meio aos jatos de vapor d’água. A curiosidade fica por conta do leite, que foi aquecido dentro de uma dessas pequenas crateras com água quente. Após mais alguns momentos ali, seguimos para um local próximo, onde as águas destes geiseres são recolhidas e despejadas em uma piscina de pedras, onde pode-se tomar um delicioso banho termal. Do nosso grupo apenas um herói, o Thiago, que teve a coragem de enfrentar aquele frio animal, lógico fora.

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domingo, 13 de abril de 2008

LAGUNAS ALTIPLÂNICAS - DESERTO DE ATACAMA / CHILE


Após o café da manhã, a van passou as 8:00 horas na pousada para o segundo dia no Deserto do Atacama, pegamos a estrada em direção às Lagunas Altiplânicas e a primeira parada foi perto do Centro Aeroespacial. Devido as qualidades do céu atacamenho, um consórcio de 9 países investiu uma grande soma de dinheiro para construir neste lugar o maior observatório astronômico do planeta.
Durante quase todo esse percurso o Vulcão Licáncabur esteve nos acompanhando e quase ao seu lado, outro gigante, o Vulcão Lascar, com 5.592 m de altura em plena atividade. Sua última erupção aconteceu em 18 de abril de 2006 e uma permanente fumaça ou fumarola que sai constantemente de sua cratera pode ser vista a alguns quilômetros de distância.
Seguindo para o sul fizemos uma parada na Quebrada de Jerez, onde podemos observar como eram as antigas moradias dos habitantes da região: A casa espanhola, construídas de liparita; a casa inca feita só de pedra, sem uso de cimento e a casa lican-antay. Nesse local um veio d’água corta as areias secas do deserto formando um cânion com cerca de 30 metros de profundidade. Dentro dele a vida ganha força e desabrocha em forma de árvores frutíferas, pinheiros, plátanos, Algaroba, enfim um oásis, um verdadeiro jardim do Éden. Saindo dali cruzamos o imenso deserto até a Laguna Chaxas, na Reserva Nacional dos Flamingos no meio do Deserto do Salar, onde centenas de flamingos de três das seis espécies que existem no mundo (Flamingo Andino, Chileno e James) podem ser observados tranquilamente.

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sábado, 12 de abril de 2008

VALE DA LUA E VALE DA MORTE - SAN PEDRO DE ATACAMA / CHILE

O Deserto de Atacama, foi a terceira etapa da nossa viagem pela Bolívia e Chile. Depois de cruzamos( Eu, Herbert, Thiago e Leleu ) o Deserto de Sioli no sudoeste da Bolívia, passando pelas Lagunas Verde e Colorada, e entramos no Chile. Com cerca de 200 Km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo, pois chove muito pouco na região, em conseqüência das correntes marítimas do Pacífico que não conseguirem passar para o deserto, por causa de sua altitude. Assim, quando se evaporam, as nuvens úmidas descarregam seu conteúdo antes de chegar ao deserto, podendo deixá-lo durante épocas sem chuva. Isso o torna de uma aridez incrível. Uma grande diversidade de minerais pode ser extraída do deserto de Atacama, lá estão as maiores reservas de cobre do mundo, além de lítio, bórax, enxofre e outros sais muito raros. A temperatura no deserto varia entre negativa à noite e 40ºC durante o dia. Em função destas condições existem poucas cidades e vilas no deserto; uma delas, muito conhecida, é São Pedro do Atacama, que tem pouco mais de 3.000 habitantes e está a 2.400 metros de altitude. Por ser bem isolada é considerada um oásis no meio do deserto e o principal ponto de encontro de viajantes do mundo inteiro, como mochileiros, fotógrafos, astrônomos, cientistas, pesquisadores, motociclistas e aventureiros. Apesar de pequena e isolada no coração do deserto mais árido do mundo, San Pedro possui uma vida agitada, com ruelas cheias de lojinhas de artesanatos, sendo um paraíso para quem gosta de comprar produtos atacamenhos que retratam toda a cultura que aflora na região. A noite também merece destaque: em seus vários bares e restaurantes e nas principais ruas circulam pessoas de todo o mundo. A animação é garantida. mesmo depois de altas horas onde pessoas ficam conversando e planejando o dia seguinte. Passamos quase três dias conhecendo suas redondezas e sempre com a visão do Vulcão Licancabur nos perseguindo a qualquer instante e lugar que íamos.
O entardecer no alto do Morro do Pai Inácio.
A tarde no primeiro dia em San Pedro, após nos acomodarmos no hotel e tomarmos um banho rápido – mesmo depois de praticamente dois dias sem banho – pois não tínhamos tempo disponível, saímos para marcar passeios e almoçar. Almoçamos, fechamos um pacote de passeios com a Atacama Connection e às 16:00 horas fomos visitar o Vale da Morte e Vale da Lua. O Vale da Morte, a cerca de 4 km a oeste de San Pedro, pertence à Cordilheira do Sal e possui formações de dunas e desfiladeiros que impressionam pela beleza, o lugar é conhecido por esse nome porque foi utilizado pelos antigos habitantes para levar quem estava gravemente doente para esperar a morte, ali foram encontradas diversas múmias que hoje estão no museu de San Pedro. Conforme determina a secura do Deserto do Atacama, ninguém pode viver no seu Vale da Morte, todavia é possível admirá-lo. O Vale da Morte é um festival de cores, em eterna troca de formas. Exuberante e belo, a quantidade de formas e esculturas naturais produzidas neste trecho do Deserto do Atacama é impressionante.
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quinta-feira, 10 de abril de 2008

DESERTO DE SILOLI / VULCÃO LINCANCABUR / LAGUNA VERDE

         
Depois de uma noite muito fria e mal dormida, acordamos muito cedo, às 04:30h da manhã, e saímos as 05:00h para o último dia de aventura na Bolívia. Com um céu maravilhoso e super límpido, onde a beleza e solidão da lua parecia nos alertar para o que viria pela frente durante o dia. Continuamos a viagem pelo altiplano boliviano, seguimos para os Geysers e banhos termais de Sol da manhã. Ninguém do nosso grupo se atreveu a entrar na água, pois fazia muito frio fora dela.
Depois zarpamos em direção ao Salar de Chalviri, a 4800 metros, outro cenário de grande beleza que combina o branco da neve e o ocre do deserto, onde alcançamos o ponto mais alto do percurso, uma passagem a 5.000 metros. E sob sol escaldante, atravessamos uma linda planície com montanhas de várias tonalidades (azul, amarelo, ocre, mostarda, verde, etc), muitas com seus cumes nevados, fazendo contraste com um céu extremamente azul, sem nenhuma nuvem e uma lua quase cheia sempre nos acompanhando.
Continuando a aventura agora pelo deserto de Siloli, percorremos extensas superfícies desérticas de areia e pedregulhos sem rotas muito definidas e nos deparamos com estranhas formações rochosas sensualmente delineadas por milhões de anos de ventos persistentes e logo chegamos à Laguna Verde, localizada bem na base do Vulcão Lincáncabur.
A Laguna Verde, situada a 4400 metros de altitude é muito peculiar pela troca de sua cor, pois pela manhã quando muda a direção do vento, percebe-se uma alteração no tom de suas águas para um verde mais intenso, isto se deve a presença de magnésio, arsênico e carbonato de cálcio em suas águas. O Vulcão Lincáncabur, que fica na divisa da Bolívia com o Chile, ocasiona uma eterna “briga” para saber a que país ele pertence. Este vulcão com mais de 5800 metros, apesar de inativo, mostra toda sua magnitude, quando reflete na laguna sua beleza. Depois de várias fotos, seguimos para Laguna Blanca, logo ao lado, onde finalmente tomamos o café da manhã.
Após o desayuno, saímos em direção à fronteira com o Chile, passando primeiro no Posto Militar de Chiguana onde apresentamos o ticket de entrada da Reserva Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa, logo a seguir a imigração boliviana, onde nos despedimos da Bolívia, do nosso motorista Ramiro e do casal (Edu e Jú) que nos acompanhou nesta aventura no altiplano boliviano. Pegamos um micro-ônibus e, já em território chileno atingimos uma excelente estrada asfaltada, com forte descida que baixa de 4500 a 2500 metros de altitude em apenas 30 km, até chegar ao controle de imigração e controle aduaneiro e sanitário de São Pedro do Atacama, em pleno deserto, onde após os tramites legais o motorista nos deixou no hotel, por volta das 13:30 horas.
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quarta-feira, 9 de abril de 2008

ALTIPLANO BOLIVIANO / LAGUNA CAÑAPA / LAGUNA COLORADA



Cedinho já estávamos de pé, queríamos fotografar o nascer do sol no Salar de Uyuni. Muito bonito! Tomamos café e levamos as mochilas para colocá-las no bagageiro do nosso carro, procedimento idêntico feito pelos outros seis carros que estavam naquele abrigo. Um movimento frenético de entra e sai.Gente falando em diversos idiomas, mas um só objetivo: Todos queriam sair cedo para aproveitar bem o dia. Gente de toda parte do mundo estava ali, inclusive um casal de alemães, cuja senhora aparentava uns 65 anos, achei aquilo sensacional, se você tem saúde, não existe idade para botar uma mochila nas costas e curtir uma bela aventura. Um bom exemplo para os jovens.
Saímos as 8:30h com destino ao povoado de San Juan de Rosário, nada demais, tiramos algumas fotos e seguimos adiante. Seguimos em direção a uma das mais belas regiões da Bolívia, o altiplano Boliviano com altitude que variam de 3600m a 4800m. No caminho passamos por um posto militar de Chiguana, onde teoricamente deveria haver um controle de passaporte, mas ao parar na cancela o Ramiro só disse a um dos oito guardas que ficam no posto, que éramos brasileiros, e o cara abril a cancela.
Cruzamos o Salar de Tiguana e seguimos para um mirador onde podemos observar e fotografar toda a região, inclusive o famoso Vulcão Ollague, com seus 5.863m, que fica na fronteira com o Chile. A seguir conhecemos a lagunas Cañapa onde fomos recebidos por uma espécie de raposa, chamada de “Zorro Andino”, esses animais chegavam bem perto à procura de comida, já bem acostumados à presença humana. Fotografamos a vontade.
Também lá, vimos os primeiros flamingos da viagem. Os flamingos são aves peraltas, de bico grande e dobrado e plumagem bastante colorida em tons avermelhado. Essa bela ave e facilmente encontrada nas lagoas do altiplano se alimentando de algas e pequenos crustáceos.
Voltamos para o carro e seguimos para a Laguna Hedionda onde almoçaríamos. No caminho cruzamos por manadas de Vicuñas selvagens que fugiam em disparada ao avistar o nosso carro. Enquanto dirigia, o Ramiro nos contava que a Vicuña chegou à beira da extinção por causa da caça indiscriminada. Foi ai que o governo proibiu a matança e a população voltou a crescer. Ponto para eles.
Enquanto o Ramiro preparava o almoço saímos para fotografar a bela laguna. Enquanto almoçávamos, novamente comida fria, vários pássaros rondavam os nossos pés a procura de migalhas. Realmente toda a fauna da região estava acostumada com a presença humana.
Entramos agora em uma grande extensão de areia dourada, cercada ao longe por montanhas e vulcões de todas as cores. Um colírio para os nossos olhos. Entramos em um desfiladeiro, o Ramiro diminuiu a velocidade e olhava atentamente para os paredões formados por pedras soltas, uma em cima das outras. Foi quando parou o carro e nos mostrou um pequeno animal tomando sol no meio das pedras: Era a Viscacha, uma espécie de lebre do deserto, muito comum nessa região e no deserto de Atacama. Chegamos ao Deserto de Sioli a quase 4700m. No meio do deserto, imensas pedras esculpidas pelo vento formando figuras estranhas, entre elas a famosa “Árvore de Pedra”, formação rochosa parecida com uma árvore. Não se sabe como as pedras foram parar ali, talvez expelidas pelos vulcões em alguma erupção, a quilômetros de distância.
Nossa última parada do dia foi a Laguna Colorada, como o nome sugere, suas águas têm uma coloração avermelhada e também habitada por flamingos de várias espécies. Está Laguna, bem como boa parte do que conhecemos hoje, fica dentro da Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. Tivemos que pagar Bs30,00 por pessoa para ter acesso a Laguna, bem como nosso segundo refúgio para passar a noite. Este alojamento era bem pior que o primeiro. O nosso quarto tinha sete camas um tanto desconfortáveis, sem chuveiro de água quente e com banheiro coletivo. A luz também apagava as 22:00h. Mais uma vez tiramos as mochilas do carro e levamos para o quarto, já fazia muito frio e com certeza iríamos utilizar os nossos sacos de dormir. Ninguém arriscou tomar banho e as 19:00h uma nativa nos chamou para o jantar. Tomamos sopa, comemos massa e bebemos chá. Depois fui lá fora ver com o Ramiro que horas sairíamos no dia seguinte, ele disse que nos acordaria às 5:30h da madruga. Na volta olhei para o céu, me senti no espaço, foi o céu mais belo que já vi. Tudo muito nítido e brilhante, um espetáculo celeste.
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terça-feira, 8 de abril de 2008

CIDADE DE UYUNI E ISLA DEL PESCADO - BOLÍVIA


Saímos cedo, tomamos café em um restaurante (Em Uyuni são poucos os hotéis que oferecem “desayuno”) por Bs15,00 e seguimos para a Colque Tour para acertarmos os detalhes da viagem. A saída estava marcada para as 10:30h, alugamos sacos de dormir por causa do frio por U$6,00 cada, seguimos para o setor de imigração, que fica ao lado do nosso hotel, para carimbar os passaportes com a saída da Bolívia com data de três dias à frente, pagamos uma “taxa” de bs15,00 por pessoa. Esse valor é completamente ilegal, mas se você não pagar não recebe o carimbo. Fazer o que! Afinal estamos na Bolívia.
Passaportes devidamente carimbados, compramos duas garrafas de água mineral de 2 litros para cada um. Bom quanto à água devo dizer que lemos em vários sites e blogs que deveríamos levar muita água, porque nos lugares de paradas não havia água ou era muito cara. Não foi isso que vi, encontramos água em vários lugares para vender e o preço, a meu ver, compensava. Compramos a garrafa de 2 litros em Uyuni por Bs6,00 em nos refúgios a Bs8,00. A diferença era quase nada se transformada em real. Só R$0,50. Portanto é um caso a pensar se vale à pena levar muita água.
Na hora marcada estávamos na operadora. Lá ficamos conhecendo nossos dois companheiros de viagem: Eduardo e Juliana, dois jovens, cariocas como nós. Achamos muito legal. Tínhamos uma equipe genuinamente brasileira, com exceção é claro do nosso motorista e doublé de cozinheiro Ramiro. Com as mochilas no bagageiro, partimos num Toyota 4×4 prata ano 1993. A primeira parada foi em um cemitério de trem. Não achei a menor graça em ver trens velhos e enferrujados, mas enfim, fazia parte do roteiro. Seguimos para Colchani, um povoado que vive da extração de sal para consumo, construção e artesanato. Lá se encontram diversos tipos de bugigangas feitas com sal. Há também um hotel que foi transformado em museu onde tudo é de sal, dos móveis às paredes. Enfim entramos no Salar. A próxima parada foi em um Hotel todo construído com sal. Cadeiras, mesas, camas, tudo feito com sal, não existe hospedes é só para turista ver.
Seguimos para a próxima parada, uma hora rodando pelo sal e chegamos a Islã del Pescado. Realmente parece uma ilha. Uma grande porção de terra e pedras vulcânicas lotada de cactos enorme e cercadas pelo branco do Salar. Paramos na “praia” onde havia várias mesas de cimentos onde seria servido o nosso almoço. Enquanto o Ramiro preparava o almoço, eu, Thiago, Eduardo e Juliana resolvemos conhecer-la. Pagamos Bs15,00 por pessoas para fazer um circuito pela ilha. O que achei de mais legal foi a vista de todo o Salar do alto da ilha. Almoçamos, tiramos várias fotos e seguimos para o nosso primeiro refúgio: Uma construção bem feita, ao pé de uma pequena montanha com vista para o Salar, numa localidade chamada Chuvica. Tinha vários quartos, todos com seis camas e um banheiro, cuja água do chuveiro era aquecida com gás. Tinha também um grande refeitório com mesas para seis pessoas onde fizemos as refeições. A luz vinha de um gerador que era ligado as 19:00h e desligado as 22:00h.
As camas eram confortáveis e tinha três cobertores e um lençol para cobrir. Retiramos as mochilas do carro e levamos para o quarto, estava anoitecendo e também esfriando muito, resolvemos começar logo a tomar banho, afinal tinham seis pessoas na fila. Só então descobrimos que a água do chuveiro estava fria. Perguntamos ao responsável pelo refúgio e ele disse que a água era aquecida com gás, e só havia dois botijões que estavam nos primeiros quartos, portanto ia demorar um pouco até chegar a nossa vez. Deu 19:00h, a luz acendeu, colocamos as baterias das câmeras para carregar e o gás nada. Perguntamos novamente e o cara voltou a pedir que esperássemos. Acho que o problema eram os gringos do primeiro e segundo quartos, os caras são ruins de banho e estavam segurando o gás. Deu 20:00h veio o jantar. A comida tava boa, frango, arroz, batatas e salada. Não sobrou nada. Foi então que nos informaram que o gás estava no nosso banheiro, finalmente podíamos tomar banho. Depois ficamos no quarto jogando conversa fora, não vi nem quanto apagaram a luz, dormi direto e muito bem, a saída no dia seguinte estava marcada para as 8:30h.
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domingo, 6 de abril de 2008

MONTE CHACALTAYA - BOLÍVIA


La Paz é a capital mais alta da America do Sul. Encravada na boca de um vulcão extinto, reserva muitos atrativos para os mais aventureiros. No alto dos seus 3640 metros de altitude é possível observar as montanhas ao redor, quase todas acima de 5000 metros e com seus cumes nevados. Embora Sucre seja a capital do país, o governo tem a sua sede na cidade, que é considerada a capital administrativa da Bolívia.. Às 8:30h a Van passou para nos pegar para irmos ao Chacaltaya e o Valle de la Luna. O nosso grupo contava com Herbert e seu filho Leleu e Eu e meu filho Thiago, e ainda dois japoneses, três brasileiras, um canadense e um belga, além do motorista e o Fred, nosso guia. A nosso pedido, primeiro fomos para o Chacaltaya, já que eu e o Herbert já conhecíamos o Vale da Lua e não achamos nada demais. Era preferível conhecer outros lugares em La Paz. O percurso até a famosa montanha dura cerca de 1:30h de muita subida por estradinhas de terra e cascalho, mas com visual deslumbrante de toda a Cordilheira Real. Paramos em um mirador para fotografar o Pico Huyana Potosi com seus 6090m e o imponente Illimani com seus 6490m de altitude, cujo cume está sempre coberto de neve. Ao fundo podemos ver lagoas de tonalidades azul e verde causadas pelo minério abundante na região. Pouco antes de chegarmos a Estação de esqui, o Fred chamou nossa atenção para uma pequena construção um pouco abaixo, disse que era uma estação científica para estudos dos raios cósmicos, segundo ele este é o melhor lugar do mundo para estudar esses raios. A Van finalmente chega à estação que está situada a 5300m de altitude. Para chegar ao cume, que fica à 5490m, é necessário caminhar até lá. O tempo estava bom e começamos a subir. No inicio era tudo diversão, mas logo percebemos que seria difícil subir, quando já estávamos tão alto. Faltava ar, fazia frio e a cada 20 passo, tínhamos que parar para descansar. Com muito esforço chegamos ao cume, eu , o Herbert e o Thiago e um vira-lata que nos acompanhou, o restante do pessoal desistiu, mas valeu a pena, pois o visual é fantástico, simplesmente espetacular! Tiramos fotos e em seguida começamos a descer. O tempo começou a mudar, e na descida além do frio começou a nevar, que maravilha! Nunca tinha visto! Ao chegarmos de volta à estação todos já estavam nos esperando para seguir para o Vale da Lua. A Van nos deixou no Hotel, chovia um pouco, Rafael e o Thiago estavam enjoados e com dor de cabeça, preferiram ir para o quarto descansar. Eu e o Herbert fomos almoçar e depois a Colque Tour pegar as passagens do ônibus para Oruro e de trem para Uyuni. Depois retornamos ao Hotel. A tardinha Rafael e Thiago tinham melhorado e fomos fazer umas comprinhas para a viagem.  Voltamos ao Hotel para dormir, no dia seguinte partimos para Uyuni.

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