sábado, 26 de abril de 2014

CIRCUITO SUPERIOR - PARQUE DO IGUAZÚ / ARGENTINA

Pegamos o trenzinho de volta até a estação Central e almoçamos no La Selva, um restaurante situado dentro do parque, que serve parrilla e buffet de pratos quentes, com preço em torno de R$50,00 por pessoa. Após o almoço, o grupo se dividiu, pois uma parte resolveu descansar e a outra perambular pela trilha superior e inferior. Novamente no trem com destino a estação Cataratas. Optamos primeiro pelo circuito superior, uma caminhada curta de 700 m, que passa por várias quedas secundárias, realizada sempre sobre passarelas, construídas bem no alto, a beira do precipício, onde as pessoas chegam bem próximos aos pontos que algumas quedas se iniciam. Retornamos até a estação Cataratas para realização do circuito inferior, porém devido ao adiantado da hora abortamos esta caminhada de 2,5 km, que dizem ser imperdível. Se as outras partes do parque são totalmente acessíveis a cadeirantes o circuito inferior é uma sequência de sobe-e-desce escada. Este circuito permite uma visão desde as bases das quedas. Existe vários mirantes em posições privilegiadas para admirar a natureza. Ao longo da trilha surgem bifurcações para quem quer fazer o passeio Sendero Macuco e para quer conhecer a Isla e o Salto de San Martín, 2a maior queda, que do lado brasileiro só vemos de longe.

Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/

CIRCUITO GARGANTA DO DIABO - PARQUE DO IGUAZÚ / ARGENTINA

Seguimos para Porto Iguazu, na Argentina, onde está localizado o Parque Nacional Iguazú, também declarado pela Unesco Patrimônio Natural da Humanidade, que abriga as Cataratas do lado argentino. Compramos com pesos argentinos as entradas para parque, somente é aceito esta moeda e iniciamos uma pequena caminhada até uma estação, onde utilizamos um simpático trenzinho para movimentação dentro do parque. Acho que a administração do parque deveria melhorar a operação desses trens com intervalos menores de partida, pois esperamos por meia hora o próximo. Seguimos até a estação intermediária(Cataratas) onde fomos obrigados a desembarcar e esperar o próximo trem para prosseguir viagem até a estação final(Garganta do Diabo), para realizarmos nossa primeira trilha. Este mesmo trem volta a estação central. As vezes, dependendo da hora e do fluxo de turista o trem vai até a estação final. A caminhada até a garganta do Diabo tem aproximadamente 1,5 Km de distância, andando sempre sobre inúmeras passarelas construídas sobre ilhotas e o leito superior do rio Iguaçu, e em determinado momento percebemos que o barulho do cair da água vai aumentando gradativamente até chegarmos a Garganta. É tudo tão incrível quanto do lado brasileiro, devemos dividir este orgulho com os nossos hermanos, pois neste local sentimos a sensação de flutuarmos sobre a maior queda d’água do parque, a Garganta do Diabo. O ponto de observação estava cheio de turistas de todas as partes do mundo, foi uma verdadeira batalha para batermos fotos. Ali alguns fotografos oferecem seus serviços, pois ficam estrategicamente posicionados com um banquinho para tirar sua foto com a magnífica garganta ao fundo. O sentimento de estarmos ali naquele momento é simplesmente indescritível, imagine você debruçado sobre uma grade, observando bem próximo a queda da mais caudalosa catarata do conjunto, com uma vazão de milhões de litros dágua por segundo e ainda ser blindado com mais de um arco-íris, é fascinante, maravilhoso. Não chega a ser totalmente vertiginoso porque a nuvem de spray formada não deixa você ver a queda inteira, porérm a sensação é intensa e impressionante. O impacto de ver pela primeira vez a Garganta do Diabo é indescritível, prepare-se para tomar um bom banho. Há também durante o período de lua cheia um passeio noturno até a Garganta, quem estiver lá nesse período faça e aproveite, dizem ser imperdível.

Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/


sexta-feira, 25 de abril de 2014

CIRCUITO PRINCIPAL NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - PR

Dali seguimos de ônibus até o Restaurante Porto Canoas onde almoçamos, curtindo uma visão incrível do Rio Iguaçu, pois ali pertinho está a Garganta do Diabo, a mais imponente das quedas que formam as Cataratas do Iguaçu. Logo após, novamente no ônibus fomos conhecer as Cataratas do lado brasileiro. Pense num lugar indescritível que de tão lindo, mais tão lindo, que por este motivo foi eleito como uma das 7 maravilhas da natureza, pois neste circuito está localizada as Cataratas, no trecho do Rio Iguaçu que faz fronteira entre Brasil e Argentina. O Rio Iguaçu com 1320 km de extensão, nasce na Serra do Mar e divide o Paraná de Santa Catarina. Nos últimos 115 quilômetros faz fronteira com a Argentina e formam as quedas das Cataratas 18 quilômetros antes do Iguaçu desaguar no Rio Paraná. As Cataratas possuem 19 saltos principais, três deles no Brasil e os demais na Argentina, porém voltados para o observador que está no lado brasileiro. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas de 40 a 82 metros, numa largura de 2780 metros de extensão. Em períodos normais as Cataratas do Iguaçu despejam cerca de 1,5 milhão de litros de água por segundo, variando de 500 mil litros, em épocas de estiagem, a 6,5 milhões de litros, nos períodos de cheias do Rio Iguaçu. As Cataratas são visitadas anualmente por 2,5 milhões de turistas do mundo inteiro, provocando sempre sensações de encantamento e espanto. Descemos em frente ao Hotel Cataratas, neste ponto você está na cara do gol para realizar o circuito panorâmico principal, que mede 1200 metros na margem direita do Rio Iguaçu com a companhia de borboletas, quatis e outros pequenos animais. Neste circuito contemplamos a todo momento vários saltos, pois a cada instante novos mirantes aparecem e lógico muitas fotos são tiradas e o epílogo fica por conta da descida em uma passarela que nos leva a pé até a famosa Garganta do Diabo. É o salto que mais chama a atenção dos visitantes, pois apresenta uma profunda fenda provocada pela erosão, por onde a parte principal das Cataratas se precipita lateralmente a quase 85 metros de altura e seu formato lembra uma ferradura. Deu para ver pouca coisa e se molhar muito, hehehehehehe. Depois pegamos o elevador panorâmico que nos deixou no Espaço Naipi e retornamos ao hotel. Realmente passear pelas Cataratas do Iguaçu é uma experiência fantástica de imersão na natureza, através de uma caminhada em trilhas no meio da mata e com proximidade iminente da imensidão das quedas d’água do Rio Iguaçu.

Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/

AVENTURA MACUCO SAFARI - P.N.do IGUAÇU - PR




Parque Nacional do Iguaçu, declarado pela Unesco Patrimônio Natural da Humanidade,situado logo em frente ao Parque das Aves. Existem duas opções para se conhecer as Cataratas do Iguaçu, pelo lado brasileiro ou pelo lado argentino. São passeios separados, ou seja, para cada um você terá que pagar um ingresso, mas vale o preço, já que são experiências com perspectivas diferentes. Após entrar no parque brasileiro, pegamos um ônibus de 2 andares, acho mais legal a parte superior do busão, pois proporciona belos visuais. Primeira parada dentro do parque, trilha do Poço Preto e logo a seguir a parada pra galera que vai fazer o Macuco Safari. Neste ponto a trupe separou, Armando, Sandra, Herbert, Marisa, Shirley e Eu descemos do ônibus, Ismar, Eni, minha mãe Irene e sua xará seguiram adiante. Compramos o ingresso para o Macuco Safari. A aventura dura aproximadamente 2 horas e começa em terra firme, onde no início pegamos uma espécie de jipe elétrico às margens da estrada que corta o Parque que seguiu por uma estradinha mata adentro por 3 km. Com um guia nos acompanhando e explicando tudo sobre a fauna e a flora local, percorremos depois os últimos 600 metros a pé por um trecho sobre uma trilha suspensa que nos conduz até ao Salto Macuco, local de embarque no Rio Iguaçu. No caminho, florestas centenárias, orquídeas e muitas plantas de espécies só encontradas na Mata Atlântica e até animais silvestres. Antes do embarque nos aconselharam a guardar nossos pertences em um guarda volumes no atracadouro e levar somente máquinas a prova de água. O embarque nos botes infláveis bimotores com capacidade para levar até 25 pessoas é feito em uma plataforma situada na margem direita do Rio Iguaçu, onde é distribuído o colete salva-vidas que é de uso obrigatório nesta aventura. No trajeto de cerca de 4 Km até as Cataratas secundárias, os barqueiros driblam a correnteza do rio, enquanto os turistas aproveitam para apreciar a paisagem, que inclui quase sempre os arco-íris, que se formam de uma margem à outra. Ao chegarmos próximo às quedas o barco para por alguns minutos, e neste momento registramos imagens que certamente ficarão pra sempre em nossas memórias, as Cataratas do lado argentino. O barco zarpa novamente e vem então o momento mais emocionante da aventura, sob um som ensurdecedor da água despencando dos paredões, o barqueiro com habilidade aproxima-se dos saltos, provocando banhos indescritíveis, despertando as mais variadas reações em todos, quase todas de surpresa e alegria. Realmente é uma aventura ousada que nos leva a poucos metros das fantásticas quedas d’água e que neste instante temos certeza fazer parte de uma das sete paisagens mais belas do planeta. Logo a seguir voltamos ao atracadouro, e com certeza podemos afirmar que este é um passeio de pura emoção que nunca mais será esquecido e é certamente uma aventura para lavar a alma, pois nossas roupas ficam literalmente encharcadas.

Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/

quarta-feira, 23 de abril de 2014

CÂNION FORTALEZA / PARQUE NACIONAL DA SERRA GERAL- RS



O parque abrange os municípios de Jacinto Machado, Praia Grande (SC) e Cambará do Sul (RS). Possui belezas visuais raras, como o Canyon Fortaleza, cachoeiras e espécies raras de fauna e flora. Coexistem na área do parque a floresta de araucárias, campos e a floresta pluvial atlântica. A fauna possui espécies como o lobo-guará, a suçuarana e o veado-campeiro e entre as aves destacam-se o gavião-pato e a águia-cinzenta. O relevo é
acentuado com montanhas e vales profundos, que recortam as bordas do planalto, no sul catarinense; e é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos na parte rio-grandense. Suas principais atrações são as trilhas do Mirante do Fortaleza, da Pedra do Segredo e da Borda dos Cânions. Além do Cânion Fortaleza, outros dois cânions estão dentro do Parque, o Churriado e o Malacara. O principal atrativo do Parque Nacional da Serra Geral é oCânion Fortaleza, um dos mais belos da região O seu nome deve-se à configuração do terreno, talhado de tal forma que lembra as muralhas de um forte, com suas pontes e torres. Suas escarpas atingem, em alguns lugares, 900m de altura. A vegetação verde-escura que se vê agarrada às rochas, ao fundo, é constituída de colossais folhas chamadas de "abóboda do diabo", que chegam a medir 1,50 m de diâmetro. O cânion se estende por cerca de 5.800 metros de comprimento, 2.000 metros de largura e uma profundidade de 600 metros. Mesmo com muita neblina e tempo chuvoso arriscamos novamente a fazer as trilhas do Cânion Fortaleza no Parque Nacional da Serra geral, pois dois dias antes não conseguimos também pelas péssimas condições
climáticas no local. Saímos cedo da pousada em Cambará do Sul e pegamos a estrada CS-012 que da acesso ao parque, estrada que é uma continuidade da avenida principal de Cambará do Sul, a Getúlio Vargas. Dos 23Km até a portaria a maior parte foi asfaltada recentemente e o restante permanece de terra com muitos buracos. Passamos pela portaria com aval dos e seguimos mais 4 km até o estacionamento, ponto de partida para a primeira trilha, a do Mirante. Mesmo fazendo muito frio e tempo ruim encaramos a trilha, Eu, Herbert e o Ismar, o Veião Armando preferiu ficar no carro, pois tinha sacrificado muito o joelho na trilha do dia anterior no Rio do Boi. O velho ditado serviu pra gente “Quem tá na chuva é pra se molhar” e seguimos em frente para enfrentar os 3,5 km para chegar ao topo do cânion, principal mirante, a aproximadamente 1150 metros de altitude. O primeiro trecho é um pouco íngreme, mas depois a trilha se revela tranquila com grandes área planas e com o visual dos paredões rochosos. Existe um mirante escondido antes da subida íngreme,
virando à esquerda, na direção contrária à trilha, que faz o aventureiro se sentir dentro do cânion, no miolo da altura de 900 metros da Fortaleza, infelizmente não nos aventuramos devido a pouca visibilidade. Do topo em dias de céu azul é possível visualizar toda a orla marítima, a planície costeira do extremo sul catarinense, a praia de Torres, no Rio Grande do Sul e ainda observar cerca de 95% do cânion. Antes das nuvens nos alcançarem avistamos um ponto branco pequenino bem longe que era o nosso carro estacionado, porém logo desapareceu na densa neblina. A caminhada vale a pena, pois é uma trilha de dificuldade média, realizada em cerca de duas horas mas com visibilidade tudo fica mais bonito. Voltamos ao estacionamento e encontramos um belo exemplar do Graxaim, que mais parecia um cachorro doméstico tristonho pedindo ajuda para suportar aquele frio. Ali mesmo no estacionamento tem uma placa indicando uma trilha pela borda do cânion e aproximadamente 2,5 km antes do estacionamento tem outra placa que indica o caminho para a Trilha do Tigre Preto e da Pedra do Segredo que é continuação da trilha do Tigre preto. É uma caminhada de dificuldade média, com 3 km (ida e volta) até a cachoeira e mais 500 metros até a Pedra do Segredo, porém inclui subidas e descidas íngremes, em mata fechada, e travessia sobre pedras de um arroio de águas cristalinas, no topo da cascata do Tigre Preto, onde todo cuidado é pouco, pois os mirantes para essa fantástica queda de água em vários degraus da cachoeira não têm cerca de proteção. A cascata possui 4 quedas somando quase 1000 metros de altura. A melhor sensação é passar por cima
da cachoeira, pulando de pedra em pedra, apreciando um visual incrível. Vale a pena caminhar até a Pedra do Segredo, que é um monolítico de várias toneladas, com 5 metros de altura apoiado numa pequena base de 50 cm, parecendo que vai despencar a qualquer momento. Todos querem saber qual o segredo dessa sustentação. Infelizmente não é mais permitido chegar até a base da pedra. Deste local descortina-se uma visão praticamente integral dos 7,5 km de extensão do cânion da Fortaleza, que se revela em ondulações gigantes, cobertas de mata verde. Não realizamos esta trilha por falta de visibilidade, mas com certeza voltaremos um dia.

Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/






























terça-feira, 22 de abril de 2014

ROTA DAS CACHOEIRAS - CAMBARÁ DO SUL / RS


No horário marcado, as 8:00h a Land Rover, da agência Rota dos Aparados nos pegou na pousada em Cambará do Sul e partimos em direção à Cachoeira dos Venâncios, nossa primeira parada. O acesso à cachoeira é realizado em 13 km depois do trevo no asfalto
para Jaquirana por estrada de terra até a entrada de uma fazenda de propriedade particular de nome Cachoeiras, onde é cobrado um ingresso no valor de R$ 5,00 por pessoa. A Cachoeira dos Venâncios formada pelo Rio Camisas é um local de rara beleza, e está localizada na divisa de Cambará do Sul e de Jaquirana. É composta por um conjunto de quatro quedas de água, que se desdobram pela extensão do rio, sendo a primeira com 100 m de largura. Para ver as outras é preciso seguir a descida da água por uma pequena trilha ecológica dentro da mata que acompanha o leito do rio e ao percorrê-la, você conseguirá ver de perto toadas as quedas. O local também proporciona, principalmente no verão ótimos e relaxantes banhos, pois suas quedas de águas cristalinas propiciam verdadeiras hidromassagens naturais.
Após conhecermos as quatro quedas da cachoeira, seguimos para o Passo do S. Esse trecho da estrada só dá para encarar em veículo com tração 4x4, pois no trajeto, é necessário atravessar rios e o do Passo do S, que cruzamos tanto na ida quanto na volta. O Rio Tainhas forma este lindo recanto, o “Passo do S”, localizado a 38km de Cambará do Sul, onde é possível se deslumbrar com uma belíssima paisagem por onde os tropeiros antigamente cruzavam o rio. Neste ponto, o rio deixa de ser profundo e corre sobre um lajeado de 80m de largura onde é possível atravessá-lo, com muita cautela e quando o rio está em seu nível normal,
de uma ponta a outra, podendo ser a pé, de carro ou a cavalo, necessitando, porém, muita cautela, em época de grande vazão é impossível sua travessia. Mais a frente o lajeado transforma-se em uma cachoeira de 100m de altura, também de indescritível beleza. Como a natureza foi mais uma vez caprichosa nos Aparados da Serra, este lajeado curiosamente tem o formato de um perfeito S, originando daí o seu nome: Passo do “S”. Nosso guia comentou que o Passo do S é o "ponto alto" do passeio. Realmente, o local é fascinante. No entanto, a sequência de quedas da Cachoeira dos Venâncios também é de uma beleza impar. Na verdade, os dois
lugares são realmente fascinantes. A favor do Passo do S a passagem de carro por dentro do rio e a belíssima cachoeira que impressiona, e que no momento de nossa visita por um capricho do destino, nos blindou com um pequeno arco-íris na base da queda de água. Uma compensação pela impossibilidade de banho. Dali retornamos para a Cambará do Sul, onde chegamos por volta das 14h. Não conhecemos o Passo da Ilha e nem o Lajeado da Margarida.





































































Ver fotos, dicas e relatório na íntegra dessa aventura no sitehttp://toperambulando.com.br/